A minha melhor amiga é a personificação da alegria de viver.
Pára para apanhar uma flor do campo, sorri quando a lua está grande e cheia, comenta as constelações e enche-se de felicidade com as pequenas coisas da vida, aquelas que realmente importam.
É o jeito desajeitado que sente que o mais importante é estar confortável, sem tretas, com pouco.
Tens os pés assentes no chão, mas muitos sonhos, durante um período cortados, mas com asas suficientemente fortes para contornar tais maldades e voar, com quem tem, com quem quer e como quer.
A minha melhor amiga acrescenta-me, acrescenta cor, gargalhadas e muitas parvoíces à minha vida.
Tem a cabeça dura, ideias fixas e algum mimo, que gosta de enfatizar com quem sabe que pode!
Gosto desta expressão por vezes infantil ou egoísta de "melhor amiga".
Aquela que nos abraça naquele momento duro em que te tiram o chão, mesmo que não seja de abraços.
Aquela que ouve e fala vezes sem conta do mesmo assunto, até que o mesmo se esgote e encerre, porque assim tem de ser.
Aquela que está, independentemente da hora, do dia, da estação do ano, ou do continente.
Cada um deve ter a sua, cada um deve ter alguém a quem confesse o inconfessável e não tenha medo de mostrar a alma, os medos ou os sonhos.
Eu tenho e sou tão mais preenchida por isso!
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