segunda-feira, 23 de março de 2015

Delicada, doce e tranquila... sou eu...

Só que não.
Ou então sou delicada como um coice de mula, sou doce como o limão e tranquila como o furacão.
Confesso que gostava de ser delicada, de ser menininha, de ser doce e tranquila. Mas não sou.
Chamo os bois pelos nomes, digo as coisas como são, sem rodeios e sem floreados. Não sou doce, aliás, por vezes sou áspera, bruta e se tiver de ser arruaceira. Não é bom, nem é bonito, mas há características inatas.
Sim, tenho defeitos, muitos e variados, mas com tudo isto posso dizer que sei quem gosta de mim, e esses são os que me aceitam tal como eu sou.
Com isto quero apenas dizer que o melhor é não escondermos, não tentarmos disfarçar, porque hoje estamos aqui, mas amanhã não sabemos. Valerá a pena viver com máscaras?! Desperdiçar o tão precioso tempo a tentar mostrar aquilo que não somos?! Eu acho que não. 
Sei que já tive os meus dissabores, mas também sei que quem fica, quem permanece na minha vida, não se assustou com estas características. 
Um exemplo, o moss após ouvir tudo o que eu digo, ainda se ri e diz algo como "tu és mesmo delicada..." só que não!

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