Ontem vi o último episódio de Parenthood! Assim foi embora a minha família favorita, os Braverman.
Representavam tudo aquilo que uma família deve ter, como seja, união, amor, bem querer, amizade e querer estar presente, querer partilhar e acompanhar o crescimento de cada um, orgulhando-se disso!
Digo deve ter, porque infelizmente não tem. A maior parte das grandes famílias que conheço é bem diferente dos Braverman. Muitas com diferendos sobre partilhas, outras em que os irmãos não se dão bem por incompatibilidade de feitios ou feitos, entre tantos outros motivos.
Acho que cada vez mais cada membro de uma família olha para o seu umbigo, sem se preocupar muito com o outro.
Eu pertenço a uma, grande, unida mas não perfeita. Mas sei que quando tiver filhos quero incutir-lhe estes valores de família. Quero que mimem os avós, se ainda os tiverem, porque passa tudo tão rápido e vão sentir tantas saudades. Quero que se estimem, entre irmãos, sobrinhos, tios e primos. Quero que queiram o bem, que não falem nas costas, que não sejam cínicos ou hipócritas. Quero que partilhem, que contem uns com os outros e que queiram ter momentos em família! Era tudo tão mais fácil se os valores do sangue valessem realmente. Se as pessoas se preocupassem mais, não fossem tão egoístas ou invejosas!
Os Braverman representavam tudo isso. Tinham problemas reais, como o desemprego, doenças como o síndrome de Asperger, traições, adopções, mas no final eram uma família leal e fiel. Sim, era uma série, mas uma série que facilmente se confundia com a realidade. Os valores estavam lá e deviam estar nas casas de cada um de nós!
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