E esta é a nossa vez...
Contra mim falo, porque não recordo isto todos os dias, mas acho que se nos lembrássemos mais disto que é a nossa realidade, muitos problemas não existiam. Por problemas refiro-me a mesquinhices, a tempestades em copos de água, em não dizer o que se pensa, em não se mimar quem se ama, em não chorar quando é preciso e rir alto porque faz bem.
Pelo contrário, há dias em que ligamos o complicómetro e vai tudo à frente. Como há dias em que temos de engolir sapos e não devíamos, ou temos de aturar um patrão frustrado que quer lá saber se temos ou não direitos, dias em que deixamos de dizer a quem amamos o que sentimos.
A questão é, se realmente pensássemos que a morte não toca só aos outros, que isto é tudo passageiro, que a única certeza que temos é que um dia tudo acaba, se recordássemos isso todos os dias, agiríamos da mesma forma?!
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