sexta-feira, 15 de março de 2013

Das coisas que doem....

"Disseste-me um dia que quando te perguntavam o que se tinha passado entre nós tu não sabias o que responder. Mas isso não é nada, quando eu tenho que me responder ao porquê de teres falhado de tal maneira, e nunca mas nunca encontrar resposta. Talvez a culpa seja da esperança, de ter alimentado a ideia de que uma dia me virias pedir desculpa ou, mesmo sem elas, voltasses. Mas acho que até a esperança morreu, e ambos sabemos que quando o último protagonista morre, o filme chega o fim.
O enredo é simples. Não estiveste lá para ler o mais nobre silêncio nem para dar o abraço sem questionar a sua causa. Não ajudaste a percorrer caminhos ou a elaborar outros trilhos. Não me viste a vencer etapas nem tão pouco a falhar. Não te levantaste para aplaudir os sucessos nem te sentaste a chorar as derrotas. Simplesmente não estiveste e pior do que isso é não valer a pena contar-te. Sei que é recíproco mas a grande diferença é que não fui eu que me afastei e não se pode chegar perto de quem não deixa.
Foste irmão... enquanto foste.»....
 
Não entendo porque quiseste deixar de ser, não entendo porque motivo não queres saber, porque eu merecia mais, muito mais, mas isso agora já nada importa, já deixou de me matar o coração aos bocadinhos todos os dias, agora é só uma vez por mês, quando me lembro de ti, da nossa amizade!

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