terça-feira, 29 de maio de 2012



A verdade é que a minha vida é pautada pela Saudade, e se gosto disso? Claro que não, mas infelizmente não sou eu quem mando!
Saudade do Papi que está longe, mas, infelizmente, acabo por me habituar, há dias em que sinto mais a falta do que outros, mas felizmente as novas tecnologias permitem que fale com ele, quase sempre quando me apetece o que apazigua um pouco a coisa, assim como o facto de saber que daqui a x ou y irei vê-lo e estar com ele!
Saudade da melhor amiga, que está longe, não falo tantas vezes como gostaria, diferentes horários, vidas diferentes, e lá está, tal como com o meu pai, acabo por me habituar, embora tenha dias em que dava tudo para a ter por perto, principalmente naqueles dias de neura em que só ela me compreendia!
Mas depois tenho aquela saudade que dói mais, dói mais porque sei que não voltarei a ver a pessoa (a não ser que exista a famosa "outra vida", mas não é isso que me reconforta).
As saudades da minha Avó, e são tantos os momentos em que estou a fazer qualquer coisa e que desejo que ela esteja comigo, que é bem doloroso.
Lembro-me da primeira vez que senti isto... sábado à tarde, a caminho de casa da T. para fumar um cigarro, como tantas outras vezes, nesse caminho passo pela casa da minha avó, (agora é da minha tia, mas para mim será sempre a da minha avó), sei que olhei para o portão e por momentos pensei, "vou lá baixo ver a minha avó", digo por momentos, porque depois lembrei-me que ela já não estava entre nós... e como isso doeu... esquecer por momentos que a minha avó tinha morrido?! Não achei normal, mas o certo é que tal aconteceu.
Depois disso, não são poucas as vezes que quero que ela esteja presente, mas sei que nenhum desses momentos foi tão forte como o primeiro!

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