Tu não tens de ser perfeita!

Não tens de ser sempre simpática ou agradável. 
Podes ter dias maus, com vontade de fugir, de gritar ou até de não falar com quem quer que seja.

Não tens de sair de casa maquilhada, bem vestida ou de saltos altos. Podes sair de collants rotos, botas velhas e de cara lavada.

Não tens de te sentar como uma sra, falar como uma sra, ou comportar-te como uma sra. 
Podes sentar-te da forma mais confortável, falar como tiveres vontade e ter o comportamento que te der na real gana.

Tu não tens de ser a melhor em tudo: no emprego, em casa, com o namorado, com os amigos, com os filhos. 
Podes falhar, podes não ter paciência, podes ser apenas mediana.

Tu não tens de ter sempre o verniz intacto ou a depilação feita. Podes não ter vontade de arranjar as unhas e não ter vontade de tirar os pêlos.

Os teus filhos não têm de ser perfeitos. Podem fazer birras em sítios públicos, não se comportarem como crianças de coro e tu podes falhar.

Podes esquecer do trabalho que eles tinham de levar para a escola, podes chegar atrasada numa festa, podes deixar-te dormir até mais tarde, mesmo que eles já tenham acordado e estejam a ver porcaria na televisão. 

Tu não tens de aceitar um salário mais baixo, só porque és mulher. 

Quando tiveres filhos tu podes escolher se queres amamentar, ou se preferes não o fazer. Podes ter vontade de gritar porque a pequena criatura não te deixa dormir e chorar.

Tu não podes permitir que o teu marido te maltrate, física ou verbalmente.

Tu vestes-te da maneira que queres e só deixas que te tratem da mesma forma que tu tratas as pessoas, menos do que isso: nunca.

Ninguém pode dizer-te que não deves usar batom vermelho, saias curtas, beber minis pela garrafa ou dançar como se o mundo fosse acabar amanhã.

Tu és dona do teu corpo, fazes dele o que quiseres.

Tu não tens de ser perfeita, porque já és.

Com todas as falhas, imperfeições, celulites, estrias, pneus e nervos.

O facto de seres genuína é já o sinónimo de perfeição!