quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Não gostei sempre de ti...


Hoje sei como isso era estúpido.
Igual à cabeça de uma miúda à deriva, longe do sítio onde nasceu e cresceu e na descoberta do desconhecido.

Hoje tenho saudades, talvez porque a rotina da terra de sempre se instale e a vontade de voar por aí seja maior do que tudo o resto.

Sei que durante aquele período tinha o coração cá, na terra, com as pessoas, com os amores.

Mas também sei hoje, a uma distância bem substancial desses dias, que fui muito feliz aí, contigo. 

Não foram os dias mais bonitos e aquilo que a UCP significa para mim é demasiado ambíguo para conseguir expressar. 

Sei que sinto saudades, da Xana, da Raquel, da Su, da música do assobio, das festas da UCP, das escadas de Economia, da comida manhosa do Bar, das tartes da Rainha e de tantas outras coisas.

Saudades de dizer não só porque sim, de me sentir livre, mesmo estando presa.

Sei hoje, que reencontrei o amor por ti e por alguém que é teu desde que nasceu, que serás sempre a cidade mais bonita do mundo!

Meu Velho Porto, cada recanto tem coisas belas...

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