Cheira a rabanadas e aletria.
Os sonhos vêm de fora e estão na cabeça de cada um, porque somos feitos de sonhos.
Risos e olhares cúmplices.
Abraços disfarçados, porque não somos de demonstrar que gostamos. Mas como gostamos.
Cheira a saudade. Dos que estão no coração, mas não podemos tocar.
Naquela casa que era a deles, que já não é a nossa, no papel, porque no coração será sempre.
Será sempre o lar que nos abre portas, que nos acolhe com um sorriso, um estalinho e onde vive o nosso coração.
Está no sangue.
Porque fomos feitos deles, através deles, temos a mesma massa e o mesmo sangue a correr nas veias.
Isso é o que mais orgulha cada um de nós.
Somos os Capelas.
Somos muitos e não somos perfeitos, ninguém é.
O Natal está a chegar.
Com ele traz a magia e a nostalgia.
Traz os jogos e o leite creme.
Os que estão longe regressam e como é bom esse regresso, aquece tudo aquilo que me falta durante o ano.
A companhia de um pai e o carinho de uma irmã de coração.
Traz barulho, crianças felizes e amadas. Este ano com dois anjinhos pequeninos e tão especiais.
O Natal está a chegar e tudo o resto é papel secundário.
Porque continuamos aqui: juntos.
Também sei que nunca conseguirei expor em palavras aquilo que sinto em cada Natal.
É impossível e também não valerá o esforço, sou eu que sinto, eu e eles.
Os que estão lá, de alma e coração: os meus!
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