segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Natal...

Natal é perceber que mesmo que pudesses escolher não trocarias a tua família por outra.
Natal é perceber que não poderias ser normal, porque a tua família também não é.
Natal é perceber que esse teu dom de beber finos de uma só vez está no sangue.
Em 30 anos não me lembro de tanta diversão.
Talvez veja a coisa com outros olhos, talvez a idade nos faça perceber aquilo que é realmente importante, a única coisa de que tenho a certeza é que aquele é o meu meio, é ali que sou completa, inteira e feliz. 
Não preciso esconder, florear ou tentar agradar. 
Somos o que somos, de cara lavada, de foguetes nas meias, de casacos emprestados.
Somos inteiros, naturais, com virtudes e defeitos, está no sangue que nos corre nas veias.
Fomos 43 a jantar e mais alguns na sobremesa, fomos barulho, calor, copos de maduro, dança do pinguim, do táxi, do Tony, fomos música da família, risos, gargalhadas, abraços e saudade.
Sou uma privilegiada, serei sempre.
Somos nós e isso basta-me.

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